Complexidade tributária ainda é um desafio, mas iniciativas de simplificação e internacionalização mostram resultados positivos.
Nos últimos dois anos, o Brasil reduziu significativamente a complexidade para se fazer negócios, segundo a 11ª edição do Global Business Complexity Index (GBCI) da TMF Group. O país agora ocupa a sétima posição, refletindo um ambiente mais favorável para empreendedores e investidores estrangeiros.
O Brasil melhorou no ranking devido, em parte, ao aumento da complexidade em outras jurisdições, mas também aos esforços locais para simplificar processos regulatórios e fiscais. A legislação tributária ainda é um desafio, marcada por variações locais e a necessidade conhecimento específico para o planejamento das operações.
O ambiente global de negócios está em constante transformação, podendo ser influenciado por “X” fatores, como por exemplo, a guerra na Ucrânia, que causa disrupções nas cadeias de suprimentos e fluxos de investimento. Jurisdições como Holanda, Dinamarca, Reino Unido e Hong Kong permanecem entre as menos complexas, enquanto a Jamaica subiu para a 70ª posição, destacando-se por suas políticas favoráveis.
O Brasil busca se integrar mais ao comércio global, com iniciativas para ingressar na OCDE e fortalecer relações comerciais via Mercosul. A ação do Banco Central no controle da inflação sugere um cenário de maior previsibilidade econômica, com redução do custo de capital e das taxas de inflação.
Para prosperar, a sugestão é que empresas se ajustem continuamente. A tecnologia é essencial para impulsionar o crescimento, mas a retenção de talentos qualificados é igualmente crucial. Em muitas regiões, incluindo o Brasil, a escassez de profissionais qualificados e as leis trabalhistas rígidas são desafios significativos.