MERCADO DE AÇÕES

James Dyson, sucesso após 5.127 fracassos
Poucas histórias traduzem tão bem o espírito do empreendedorismo quanto a do inventor, engenheiro e empresário britânico James Dyson. Não porque ela seja rápida, glamourosa ou linear — mas justamente pelo oposto. Foram cinco anos de trabalho obsessivo, 5.127 protótipos descartados e uma sequência quase interminável de fracassos até que, enfim, surgisse o primeiro aspirador de pó sem saco do mundo. É por esse caminho tortuoso que Taner Aytekin, fundador e CEO da Jotform, conduz o leitor em um artigo publicado na revista Entrepreneur. Mais do que recontar a trajetória de Dyson, Aytekin usa a história como metáfora para defender uma tese incômoda — e poderosa: o sucesso não vem apesar do fracasso, mas por causa dele. Imagine dedicar anos da sua vida a algo que não funciona. Todos os dias. Repetidamente. Foi exatamente isso que Dyson fez ao tentar resolver um problema aparentemente banal: por que aspiradores de pó perdiam potência quando o saco enchia? A resposta levou milhares de tentativas. Cada protótipo falho, longe de ser um erro definitivo, era um passo a mais no processo de descoberta. Até que, em um momento que o próprio Dyson descreve como quase mágico, surgiu a solução: a tecnologia ciclônica que eliminava a necessidade do saco. O resultado foi a criação de uma empresa multibilionária, a Dyson, presente em mais de 65 países, reconhecida por design, inovação e engenharia de ponta. Condecorado caveleiro pela Rainha Elizabeth II em 2007, “Sir” James Dyson é hoje um dos homens mais ricos do Reino Unido – quinto da lista do Sunday Times em 2023, com patrimônio familiar estimado em 23 bilhões de libras. A Forbes, por sua vez, estimava para ele uma fortuna de US$ 13,3 bilhões em março de 2025. Mas, para Aytekin, o ponto central da história não é o êxito final — e sim a disposição de Dyson em conviver com o fracasso sem se deixar dominar por ele. Em entrevista à Entrepreneur, Dyson foi direto: “Temos que abraçar o fracasso e quase tirar proveito dele. Não de uma forma perversa, mas como uma forma de resolver problemas. A vida é uma montanha de problemas solucionáveis — e eu gosto disso.” Empreendedorismo: uma história de quase obsessão James Dyson começou a desenvolver seus protótipos em 1979, sem investidores, sem equipe e sem estrutura industrial. Havia apenas uma garagem improvisada, ferramentas básicas e um método quase obsessivo: testar, falhar, ajustar e repetir. O primeiro protótipo não funcionou — nem o segundo, nem o centésimo. Cada tentativa revelava novos problemas técnicos, que eram registrados, desmontados e corrigidos. Ao longo de cinco anos, Dyson construiu 5.127 protótipos, encarando cada fracasso não como um desvio, mas como informação. O empreendedorismo teve custo alto. Dyson contraiu dívidas pessoais relevantes e enfrentou o risco real de perder a casa e comprometer a família. O mercado também rejeitou a ideia: fabricantes tradicionais não tinham interesse em um aspirador sem saco, que eliminaria uma fonte recorrente de receita. A virada veio quando Dyson licenciou a tecnologia para uma empresa japonesa, que lançou o produto como item de luxo. O sucesso no Japão garantiu o fôlego financeiro necessário para seguir sozinho. Em 1993, Dyson fundou sua própria empresa no Reino Unido e lançou o primeiro aspirador da marca. O design industrial e transparente destoava do padrão da época, mas entregava o que prometia: não perdia sucção. Em poucos anos, a Dyson se tornou líder de mercado no país, superando concorrentes que haviam ignorado a tecnologia. A empresa cresceu mantendo a lógica dos protótipos: engenharia antes do marketing, teste antes da promessa. A trajetória moldou uma filosofia clara. Dyson nunca romantizou o fracasso, mas o tratou como parte inseparável da inovação. Errar fazia sentido desde que gerasse aprendizado e não se repetisse. Essa mentalidade orientou a expansão da marca para além dos aspiradores e revela a principal lição das mais de cinco mil tentativas: inovação real é lenta, cara e solitária — e o sucesso só aparece para quem se recusa a aceitar que uma longa sequência de “nãos” seja definitiva. Para Taner Aytekin, o empreendedorismo se parece menos com um plano racional e mais com uma obsessão criativa, semelhante à dos artistas. Há algo de aparentemente insano em insistir em uma ideia quando tudo indica que ela não vai dar certo. Mas é exatamente essa insistência que separa quem abandona no meio do caminho de quem constrói algo relevante. Aytekin fala com propriedade. Ele próprio passou 16 anos construindo a Jotform, uma plataforma on-line líder para criar formulários, pesquisas e coletar dados sem precisar programar, usando uma interface intuitiva de arrastar e soltar. Enfrentou obstáculos, incertezas e decisões difíceis. Ao longo desse processo, aprendeu que o aprendizado verdadeiro não é confortável — e muito menos rápido. Empreendedorismo exige mais que informação Vivemos em uma era de acesso instantâneo ao conhecimento. Qualquer dúvida pode ser resolvida em segundos com uma busca no celular. Mas Aytekin provoca: isso é aprender de verdade? Segundo ele, não. Informação não equivale a aprendizado. Ler, pesquisar e consumir conteúdo é importante — mas o aprendizado legítimo envolve desconforto, erro, insegurança e dúvida. Falhar dói. Abala a confiança. Faz questionar decisões. E é justamente por isso que a maioria das pessoas evita o fracasso a qualquer custo. O problema é que, ao fazer isso, acabam evitando também o aprendizado profundo. “Você precisa se apaixonar pelo fracasso”, escreve Aytekin. Não pelo erro em si, mas pela sede de descobrir, testar, inventar e entender. O caminho errado também ensina Para ilustrar essa ideia, o empreendedor recorre a uma metáfora pessoal. Ele conta que gosta de fazer longas caminhadas sozinho na natureza — e que, muitas vezes, se perde no caminho. Trilhas erradas, desvios inesperados, retornos forçados. Mas é justamente esse processo de se perder e se reencontrar que ensina que existem vários caminhos possíveis para chegar a um mesmo destino. Uma lição que ele leva tanto para a vida quanto para os negócios. Aytekin recorre a estudos de John Hagel III, colaborador da Harvard Business Review, para explicar

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