Indústria 4.0 e manutenção inteligente: o novo valor estratégico da eficiência operacional no setor plástico

A competitividade da indústria brasileira vive um ponto de inflexão. O avanço da automação, aliado à exigência por eficiência e sustentabilidade, transformou a manutenção industrial em uma das áreas mais estratégicas para o futuro produtivo do país. Hoje, o setor plástico, responsável por mais de 350 mil empregos diretos e parte essencial da cadeia de manufatura nacional, tem na inovação de processos e na gestão inteligente de manutenção um diferencial determinante para produtividade, segurança e custo operacional.

De acordo com dados recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), empresas que investem em manutenção preventiva e digitalizada conseguem reduzir em até 25% o tempo de parada e melhorar em 30% a eficiência energética das máquinas. Em grandes grupos industriais, essa diferença representa milhões de reais economizados por ano. A nova fronteira da competitividade está, portanto, na capacidade de combinar tecnologia, capacitação técnica e visão estratégica no chão de fábrica.

É nesse contexto que histórias como a de Willian Andrey Rosa ganham relevância. Técnico mecânico industrial com 14 anos de experiência, é reconhecido por sua contribuição à inovação e à eficiência operacional. Ele representa uma geração de profissionais que transformou o papel da manutenção, antes vista apenas como área de suporte, em núcleo de inteligência e melhoria contínua dentro das fábricas.

Ao longo da carreira, Willian liderou processos de implementação de sistemas avançados de automação industrial, como o sistema alemão ASI, responsável pela comunicação integrada entre equipamentos e sensores. A partir dessa expertise, participou de projetos internacionais no Peru e no Paraguai, onde coordenou transferências de maquinário, instalações fabris e treinamento de equipes locais. “Cada projeto é um aprendizado técnico, mas também humano. Trabalhar com equipes de diferentes países me ensinou a valorizar a troca de conhecimento e a importância da precisão em cada detalhe”, comenta.

A trajetória de Willian é marcada por resultados práticos. Na unidade da Tigre em Joinville, ele liderou melhorias que reduziram o tempo de manutenção em grandes equipamentos e aumentaram a confiabilidade operacional. Também foi responsável pela gestão preventiva de mais de 120 máquinas injetoras, revisando procedimentos, redesenhando componentes e implantando rotinas que diminuíram falhas e ampliaram a segurança. Em 2023, foi reconhecido com a premiação de “Melhor Ideia do Grupo Tigre, ao lado de um colega, por desenvolver soluções inovadoras em manutenção de sistemas produtivos.

Especialistas do setor destacam que a indústria 4.0 exige novos perfis de profissionais técnicos com visão de engenharia, domínio digital e mentalidade analítica. Willian reforça esse ponto: “A tecnologia muda rápido, mas a base da excelência continua sendo o cuidado. Cuidar do equipamento, da equipe e do propósito. Quando você trabalha com amor e propósito, a inovação acontece naturalmente.” A evolução do setor industrial depende, cada vez mais, de uma integração entre conhecimento técnico e propósito humano. O profissional do futuro é aquele que entende que eficiência não se mede apenas em tempo e custo, mas também em comprometimento

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