Em 2024, o Brasil registrou 472.000 afastamentos por transtornos psicológicos, de acordo com o INSS. Foram quase 70% a mais que no ano anterior.
Tradução: quase meio milhão de trabalhadores deixaram de produzir porque a mente não aguentou.
O impacto financeiro também não é invisível: segundo estimativas do próprio governo, os custos com benefícios e perdas de produtividade já superam R$ 15 bilhões por ano. E o problema não é isolado. Relatórios da Organização Mundial da Saúde colocam o Brasil no topo do ranking mundial de ansiedade, e entre os três países com maior incidência de burnout. Em outras palavras: enquanto o mundo fala de inovação e inteligência artificial, o Brasil enfrenta uma epidemia de esgotamento dentro das empresas.
O divisor de águas chamado NR-1
Para enfrentar esse cenário, a Norma Regulamentadora nº 1 foi revisada e passou a incluir, pela primeira vez, os riscos psicossociais entre as obrigações das companhias. Isso significa que estresse, assédio moral, sobrecarga e clima organizacional tóxico passam a ter o mesmo peso legal que riscos físicos e ambientais. A lei exige relatórios, planos de ação, monitoramento. O RH, que antes tratava saúde mental como benefício, agora terá que tratá-la como compliance. Mas há um desafio: os instrumentos sugeridos — pesquisas de clima, entrevistas, análise de absenteísmo — ainda são insuficientes. Eles mostram sintomas, mas não chegam às raízes. É como medir febre sem descobrir a infecção.
Onde entra a nova fronteira
É nesse vazio que surge um campo ainda pouco conhecido no meio corporativo: a Radiestesia Empresarial. Pode soar improvável à primeira vista. Mas lembre-se: em 1995, falar em “rede invisível conectando computadores” soava utópico. Hoje, internet é tão indispensável quanto energia elétrica. Em 2010, prever decisões com algoritmos parecia ficção. Hoje, Inteligência Artificial orienta fusões, contratações e investimentos. Da mesma forma, a Radiestesia Empresarial começa a se estruturar como ciência aplicada à gestão: mede frequências energéticas de setores, lideranças e equipes. Uma equipe em 90 Hz indica apatia e esgotamento. Uma liderança em 120 Hz revela controle e medo. Uma diretoria em 150 Hz mostra instabilidade e desconfiança. São dados que não substituem relatórios da NR-1, mas os complementam. Transformam percepções em métricas.
A paz como novo luxo corporativo
O antropólogo Michel Alcoforado já apontou: “paz é o novo luxo da próxima década”. Se as elites deixaram de medir status por bolsas ou carros para buscar tempo, silêncio e equilíbrio, as empresas caminham para o mesmo destino. Num mercado saturado de ruído e exaustão, a verdadeira vantagem competitiva não será a sede moderna nem o pacote de benefícios, mas a capacidade de oferecer ambientes energeticamente estáveis e produtivos.
O que está em jogo
Cumprir a NR-1 protege contra multas. Mas medir o invisível pode definir quem sobrevive no mercado. Sou autora do primeiro livro do mundo sobre Radiestesia Empresarial. E afirmo: o próximo diferencial não será mais tecnologia ou processos, mas a energia que sustenta tudo isso.
Enquanto alguns ainda tratam saúde mental como discurso de setembro, outros já a transformam em ativo estratégico. E, nessa corrida, quem não aprender a medir o invisível ficará para trás.