Arquiteto de tecnologia Arthur Lebrum explica como a independência digital se tornou prioridade estratégica para corporações globais em meio a riscos geopolíticos e cibernéticos
Com a aceleração da transformação digital e o aumento das tensões geopolíticas no mundo, um novo conceito começa a ganhar espaço nas mesas de decisão das grandes empresas: soberania digital. O termo se refere à capacidade de uma organização — ou até mesmo de um país — de garantir que seus dados, sistemas e operações não dependam de infraestrutura localizada em regiões politicamente instáveis ou sujeitas a espionagem digital.
De acordo com o arquiteto de tecnologia e especialista em SAP e Cloud, Arthur Lebrum, essa corrida pela independência tecnológica é hoje um dos principais movimentos do mercado global de tecnologia. “As empresas estão começando a entender que dados são um ativo estratégico. E como todo ativo estratégico, ele precisa estar protegido, em território seguro — seja físico ou digitalmente falando”, afirma.
Com mais de 23 anos de experiência em projetos internacionais de implementação, migração e suporte de sistemas SAP e Cloud em empresas como HP, IBM e Accenture, Arthur tem acompanhado de perto a mudança de mentalidade de grandes corporações, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. “Há um esforço crescente para proteção de dados utilizando provedores de Cloud e investimentos em arquiteturas que garantam independência de regiões instáveis. A segurança sempre foi um assunto sensível devido ao medo de ataques cibernéticos, mas atualmente a segurança da informação ampliou seu foco devido a questões como insegurança jurídica e regimes políticos autoritários” comenta.
Segundo o especialista, a soberania digital não significa isolamento tecnológico, mas estratégia inteligente de diversificação. “O objetivo é garantir continuidade operacional mesmo diante de crises políticas, ataques cibernéticos ou conflitos entre países. Empresas que dependem 100% de uma única localidade ou provedor ficam vulneráveis”, destaca.
Além do aspecto de segurança, Arthur ressalta que a adoção de arquiteturas híbridas e multicloud está permitindo que organizações equilibrem inovação com proteção de dados, aproveitando o melhor das tecnologias emergentes sem abrir mão da governança. “A nuvem e a inteligência artificial são o futuro — mas é preciso desenhar soluções que não tornem as empresas reféns de fornecedores ou legislações externas”, completa.
A experiência internacional do arquiteto inclui projetos na Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Brasil, sempre voltados à modernização e escalabilidade de sistemas corporativos. Fluente em quatro idiomas e com certificações técnicas globais, Arthur se destaca como uma das vozes brasileiras mais preparadas para discutir cibersegurança, infraestrutura e arquitetura estratégica em um cenário global de transformação digital. “A soberania digital é o novo pilar da transformação tecnológica. O futuro das empresas não depende apenas de inovação, mas de onde e como essa inovação está hospedada”, conclui Lebrum.
Arthur Lebrum é arquiteto de tecnologia e especialista em modernização de sistemas — especialmente SAP — com mais de 23 anos de experiência em projetos globais de implementação, migração e suporte em multinacionais como HP, IBM e Accenture. Liderou iniciativas complexas de transformação digital, modernização de sistemas e implementação de soluções SAP e Cloud de alta disponibilidade, com forte foco em segurança de dados, proteção contra ataques e independência tecnológica de regiões politicamente sensíveis. Com atuação destacada na Alemanha, Espanha, Polônia, EUA e Brasil, Arthur combina profundo conhecimento em arquitetura técnica e tecnologias emergentes de nuvem com experiência em liderança, vendas e parcerias estratégicas. Fluente em português, inglês, espanhol e proficiente em alemão, consolida-se como um arquiteto versátil e preparado para contribuir em discussões de tecnologia no ambiente corporativo.
