Apesar do valor do cheque não ter sido divulgado, a negociação elevou o valuation da empresa sediada na Filadélfia para US$ 10 bilhões, incluindo dívidas, segundo reportagem do The Wall Street Journal (WSJ).
A PCI, que iniciou sua trajetória como fabricante de embalagens para medicamentos, hoje apoia cerca de 25% dos 200 medicamentos mais vendidos no mercado, incluindo as canetas de emagrecimento baseadas em GLP-1 e remédios para oncologia e distúrbios do sistema nervoso central. Com essa rede, a empresa faz parte do desenvolvimento de mais de 2,3 mil medicamentos atualmente.
Com o novo investimento, a PCI quer expandir sua presença geográfica – por meio de possíveis aquisições –, além de aumentar os seus serviços prestados, de olho no mercado farmacêutico avaliado em US$ 1,6 trilhão em 2024.
Para a Kohlberg, a operação da PCI não é uma novidade. Em 2020, a empresa se associou ao Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, para adquirir uma participação majoritária na empresa.
Após esse aporte, a PCI mais do que dobrou sua receita e quadruplicou sua base de clientes, segundo Salim Haffar, CEO da PCI, informou ao WSJ. No período de cinco anos, o número de funcionários passou de cerca de 3 mil para quase 8 mil.
No novo acordo, os executivos afirmaram que a parceria com o fundo soberano continuará, o que os inclui no investimento.
Como parte do novo acordo, os executivos afirmam que ambos investiram novamente na PCI, assim como o Partners Group, que fez seu primeiro aporte na empresa em 2016.
A Bain, por outro lado, está realizando o seu primeiro investimento na PCI. O fundo, porém, já investe em cerca de 40 empresas farmacêuticas e de biotecnologia. Com essa experiência, a companhia acredita que a PCI deve se beneficiar de diversas tendências do mercado nos próximos anos, incluindo a aceleração no desenvolvimento de medicamentos por meio da inteligência artificial (IA).
As expectativas para o setor são grandes. Segundo a Grand View Research, o setor farmacêutico deve atingir um valor de mercado de US$ 2,3 trilhões em 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,12% nos próximos cinco anos.
Fonte ==> NEOFEED