O cartão de confirmação de inscrição do CNU (Concurso Público Nacional Unificado) foi atualizado neste sábado (4), véspera da realização do certame em todo o país.
Agora, segundo o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), o cartão também apresenta a numeração da sala física onde os candidatos realizarão a prova. A banca realizadora do concurso, a FGV, também está enviando a informação por SMS aos inscritos.
A adição da informação às vésperas do exame é para cumprir um protocolo adicional de segurança. O MGI reforça, em nota, que não houve qualquer alteração no local de prova.
“A única modificação consiste em que, anteriormente, por razões de segurança, o número da sala aparecia apenas de forma codificada; agora, está disponível de forma explícita no cartão de inscrição”, afirma a pasta.
A orientação é que os candidatos acessem novamente o cartão de inscrição para ter as informações completas, mas quem chegar ao local de prova apenas com o código recebido anteriormente conseguirá encontrar a sala sem dificuldades, diz o MGI.
Essa é a segunda edição do CNU, apelidado de “Enem dos Concursos” por ofertar milhares de vagas no serviço público através de um único exame. Apesar de menor que o anterior, o CNU2 ainda impressiona pelos números: são 761,5 mil inscritos, concorrendo a 3.652 vagas em 32 órgãos públicos.
Os exames ocorrem em 228 municípios, incluindo as 27 capitais e o Distrito Federal, e envolvem um contingente de 85 mil trabalhadores.
Neste ano, há diferenças não só no tamanho —em 2024, foram 2,1 milhões de participantes e 210 mil trabalhadores—, mas também na prova. Uma das principais novidades é a prova identificada de forma individual por candidato, com código de barras exclusivo.
Diferentemente do que ocorreu no ano passado, o caderno de questões poderá ser levado para casa, mas só para quem esperar até uma hora antes do final do exame. Também foram instalados detectores de metal e de ponto eletrônico em todas as escolas.
Folha Mercado
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“Quanto mais a gente aprimora os mecanismos e os protocolos de segurança, mais as organizações criminosas ficam com receio de querer cometer um crime”, diz Retamal.
Segundo ele, responsável pela logística do CNU, as mudanças na segurança foram baseadas nos aprendizados da edição anterior e implementadas em parceria com diversos órgãos de segurança, como Ministério da Justiça, Abin (Agência Brasileiro de Inteligência), PF (Polícia Federal) e polícias dos estados.
Fonte ==> Folha SP