Após a popularização dos modelos generativos de inteligência artificial (IA) como o ChatGPT, uma nova geração de ferramentas começa a despontar: os agentes de IA, que inauguram uma era tecnológica ainda mais transformadora.
É fácil entender por que os agentes de IA abrem caminho para uma nova revolução. Ao contrário das plataformas que apenas respondem a comandos, eles agem sozinhos – ou seja, identificam uma tarefa, tomam decisões e executam ações sem a necessidade de supervisão humana.
Agora, essa revolução chega às viagens corporativas. No próximo 11 de agosto, a agência de viagens corporativas digital VOLL lança o Smart Hub, primeiro marketplace de agentes de Inteligência Artificial do país.
“É uma virada de chave no setor”, diz Luciano Brandão, cofundador e CEO da VOLL. “Em vez de simples assistentes virtuais, os agentes desenvolvidos pela VOLL atuam como especialistas digitais focados em cortar custos e resolver desafios complexos de gestão.”
Com a tecnologia da VOLL, o mercado brasileiro de viagens corporativas ingressa, de fato, em uma nova jornada: mais eficiente, mais econômica e, sobretudo, mais inteligente. A solução é inédita para o segmento e pretende impactar de forma definitiva a maneira como as empresas fazem gestão de viagens de negócios.
No Smart Hub, os agentes de IA confirmam o potencial dessa transformação. Um deles é o AirSave, criado para lidar com um dos maiores gargalos do setor: o preço das passagens aéreas, que podem representar até 75% do custo total de uma viagem.
O agente de IA monitora tarifas em tempo real e, no momento exato da aprovação da viagem, compara opções semelhantes de voo. Se encontrar uma alternativa mais barata, substitui automaticamente a reserva, informando o colaborador sobre a troca e o motivo.
Outra dor comum do setor, o controle de tarifas negociadas com hotéis, é enfrentada pelo RatesAudit. Nesse caso, o agente simula reservas de hospedagem diariamente para verificar se os preços praticados estão de acordo com os acordos firmados entre empresas e redes hoteleiras.
Quando encontra divergências, o agente de IA aciona os fornecedores e notifica os gestores, garantindo que as condições previamente negociadas estejam disponíveis para os viajantes e sejam respeitadas. Com o tempo, e à medida que aprende com os dados históricos e as flutuações do mercado, o próprio agente se torna capaz de renegociar tarifas de forma autônoma.
A terceira solução é o ExpenseAudit, voltado ao controle de gastos e reembolsos corporativos. Ele analisa automaticamente comprovantes de pagamento, prestações de contas e pedidos de reembolso submetidos pelos colaboradores.
Ao cruzar informações em tempo real, o sistema identifica inconsistências, valores indevidos e possíveis fraudes. Quando necessário, envia alertas diretamente ao funcionário e solicita justificativas, interagindo como um verdadeiro auditor. A solução também fornece aos gestores relatórios completos, que permitem decisões bem embasadas.
Brandão lembra que, num contexto mais amplo, o Smart Hub permite que tarefas demoradas e propensas a falhas humanas sejam substituídas por ações programadas para gerar economia real. “É como ter um time de especialistas digitais trabalhando sem descanso para reduzir desperdícios e maximizar resultados”, afirma o executivo.
Nos próximos meses, a VOLL pretende ampliar as funcionalidades do Smart Hub com o lançamento de novos agentes de IA voltados à melhoria de pontos críticos da gestão de viagens corporativas, justamente aqueles que mais geram despesas e exigem controle rigoroso.
Fundada em 2017, a VOLL começou sua trajetória como o primeiro marketplace de mobilidade urbana do mundo, integrando aplicativos como Uber e 99 em um único ambiente corporativo.
Com o tempo, evoluiu para uma plataforma de gestão de viagens e despesas, capaz de concentrar em um único app toda a jornada do funcionário – da reserva de passagens e hotéis ao pagamento em restaurantes, pedágios e estacionamentos, passando por atendimento 24/7 em três idiomas e uma carteira digital que elimina a necessidade de adiantamentos e reembolsos.
Durante a pandemia, quando o mercado de viagens corporativas praticamente parou, a VOLL recebeu um aporte da Telefónica/Vivo e concentrou todos os esforços no desenvolvimento de sua plataforma tecnológica, uma aposta que, em pouco tempo, se revelou acertada.
Mais tarde, foi a vez da Localiza, até então cliente da VOLL, dar um passo além e tornar-se sócia do negócio, reconhecendo de perto o potencial das soluções desenvolvidas pela companhia.
Atualmente, a VOLL atende mais de 800 mil usuários mensais, opera em oito países, trabalha com nove moedas diferentes e se tornou referência em inovação para grandes empresas como XP, Nubank, CPFL Energia, iFood, Vitru Educação, Andrade Gutierrez e Itaú, entre muitas outras.
O crescimento da VOLL tem sido tão acelerado quanto a transformação que promove no setor. Em 2024, a empresa faturou R$ 930 milhões, consolidando sua posição como a maior agência digital de viagens corporativas do país.
Para 2025, a projeção é alcançar R$ 1,7 bilhão em receita, impulsionada pela adoção crescente dos agentes de IA, pela ampliação da base de clientes e pela capacidade da empresa de automatizar processos complexos e onerosos.
O case Itaú é emblemático. Antes de contratar a VOLL, o banco trabalhava com cinco agências distintas, sem integração entre elas e com uma experiência de viagem marcada por atritos operacionais.
Ao adotar a VOLL como plataforma única, o Itaú passou a ter controle total da operação, conquistou 100% de conformidade nas auditorias internas e elevou seu NPS a 83 pontos, um dos mais altos da indústria.
Mas o resultado mais expressivo veio no caixa: em 2024, o Itaú economizou, graças à parceria com a VOLL, R$ 157 milhões, sendo R$ 132 milhões em passagens aéreas e outros R$ 25 milhões em hospedagens.
Fonte ==> NEOFEED