A transformação do mercado imobiliário brasileiro vai muito além da inovação em produtos e tecnologia. O que vem redefinindo o sucesso no setor é a forma de liderar. Nos últimos anos, um novo perfil de gestor vem ganhando destaque, líderes orientados por performance, que combinam inteligência emocional, constância e propósito para conduzir equipes de vendas em um dos ambientes mais competitivos da economia nacional.
De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o setor imobiliário brasileiro movimentou mais de 330 bilhões de reais em 2023 e é responsável por 6,5% do PIB do país. O número de lançamentos e o volume de transações crescem de forma consistente, mas a competitividade do mercado exige mais do que boas estratégias comerciais: exige liderança disciplinada, capacidade de motivar equipes e uma mentalidade voltada à execução.
Para o empresário e gestor de alta performance Robson de Freitas Lourenço Bonaldi, que em 2024 se tornou campeão nacional de vendas da Cyrela, maior incorporadora da América Latina, a performance é resultado direto de disciplina e método. “Alta performance não é talento. É uma rotina construída com esforço, foco e propósito. O gestor precisa ser exemplo de constância para que a equipe se mantenha motivada e produtiva”, explica.
Com mais de quinze anos de experiência na área comercial e sólida trajetória em administração de empresas, Robson representa essa nova geração de líderes que transformam resultados com mentalidade estratégica. Sua carreira é marcada por conquistas expressivas: em apenas um ano como gestor na Cyrela, superou o recorde histórico de Valor Geral de Vendas (VGV), alcançando 343 milhões de reais em vendas e liderando uma equipe que conquistou diversas posições de destaque no ranking nacional.
O sucesso, segundo ele, está diretamente ligado ao comportamento e à cultura de equipe. “A liderança moderna é sobre inspirar, não apenas cobrar. É sobre desenvolver pessoas e entender que cada corretor ou vendedor tem um perfil diferente. O papel do gestor é transformar potencial em resultado”, afirma.
A performance, nesse contexto, vai além das metas financeiras. Ela envolve inteligência emocional, gestão de energia e clareza de propósito. Estudos recentes da consultoria McKinsey indicam que empresas que investem em treinamento comportamental para líderes de vendas têm aumento de até 25% na produtividade e de 30% na retenção de talentos. O setor imobiliário brasileiro começa a seguir essa tendência, profissionalizando cada vez mais suas estruturas de gestão.
Robson explica que, em um ambiente competitivo como o mercado de imóveis de alto padrão, o gestor precisa dominar três pilares: técnica, constância e visão. “O técnico aprende com o tempo. A constância vem da disciplina. E a visão nasce da mentalidade. Quando o líder enxerga o time como um organismo único, os resultados são sustentáveis”, comenta.

Além do desempenho corporativo, ele destaca o impacto pessoal e social da mentalidade de performance. “O sucesso profissional precisa caminhar com o equilíbrio pessoal. O líder que cuida de si e do seu time constrói um ambiente mais saudável, produtivo e duradouro. O exemplo é a base da cultura de performance”, acrescenta.
O modelo de liderança defendido por Robson reflete uma tendência global: o protagonismo do gestor inspirador, que guia pelo exemplo e pela consistência. Segundo o relatório Global Leadership Forecast 2023, produzido pela DDI e pela The Conference Board, 83% das empresas que registraram crescimento acima da média nos últimos três anos atribuem esse desempenho à qualidade da liderança.
Para o especialista, o desafio do futuro será manter o equilíbrio entre a busca por resultados e o desenvolvimento humano. “Alta performance não é sobre competir com os outros, mas sobre competir consigo mesmo. É sobre acordar todos os dias disposto a melhorar um pouco mais. Essa é a mentalidade que forma equipes campeãs”, conclui.
O mercado imobiliário brasileiro, em expansão e amadurecimento, encontra em líderes como Robson Bonaldi um retrato fiel da evolução da gestão moderna. A disciplina e a visão estratégica deixam de ser atributos individuais e passam a ser ferramentas coletivas de crescimento. O sucesso, antes medido apenas em números, passa a ser traduzido também em propósito e legado.