Gol aluga avião para EUA em repatriação de deportados – 27/08/2025 – Painel S.A.

Um avião da companhia aérea GOL, modelo Boeing 737, está em fase de pouso, com a fuselagem branca e o logotipo laranja da empresa bem visível. Ao fundo, há uma cidade com vários edifícios, alguns deles de diferentes alturas e cores, sob um céu parcialmente nublado.

O governo dos EUA contratou a Gol para trazer deportados voluntários ao Brasil. Essa modalidade faz parte de uma política que evita as prisões para imigrantes ilegais no país.

A deportação vinha sendo feita por aeronaves oficiais dos EUA. Esta é a primeira vez que uma companhia comercial brasileira se coloca para esse tipo de serviço. Latam e Azul não foram consultada pelo governo de Donald Trump para o fretamento.

Para a Gol, o transporte dor auto deportados foi computado como um fretamento convencional. A empresa afirma ter alugado um Boeing 7378 Max-8 que trará brasileiros ilegais que optaram por deixar o país recebendo, para isso, uma ajuda de US$ 1 mil. Esse acordo livra o imigrante da prisão, mas ele se torna um deportado.

O avião da Gol desembarca nesta quarta (27), no aeroporto de Confins (MG), às 18h20. Segundo o governo brasileiro, outra aeronave dos EUA trará deportados presos.

Roteiro

O voo da Gol partiu de Alexandria, polo de deportações dos EUA localizado no estado de Louisiana. Ele fez uma escala em Punta Cana, na República Dominicana, antes de seguir para o aeroporto de Confins (MG).

Em nota, a Gol afirmou que foi contratada para realizar voos fretados de passageiros que voluntariamente aderirem ao programa do US CBP (Customs and Border Protection).

“A companhia reforça que não há nenhuma distinção nos serviços entre estes voos com qualquer outro fretamento operado, sempre com foco na segurança dos passageiros.”

Fim da recuperação

Em junho, a Gol anunciou ter concluído sua recuperação judicial nos EUA, processo conhecido como Chapter 11.

De saída, a companhia conseguiu US$ 1,9 bilhão em financiamentos por meio de um DIP —empréstimo oferecido a empresas em recuperação judicial.

O diretor-presidente da Gol, Carlos Ferrer, afirmou, recentemente, que pretende fazer com que a empresa tenha 25% de seus negócios no exterior, uma forma de diluir os riscos da variação cambial e do combustível, comercializado em dólar.

Com Stéfanie Rigamonti


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Fonte ==> Folha SP

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