Ao longo dos quase 30 anos de carreira do Coldplay como banda, o vocalista Chris Martin já ouviu de tudo. Dos fãs devotos que repetidamente lotaram estádios para vê-los em shows, aos críticos e trolls da internet que não suportam a mensagem extremamente positiva de paz, amor e união do Coldplay, Martin está acostumado a se sentir no meio do caminho entre ser amado e criticado.
“Quando você se torna a maior banda do mundo, você também se torna a banda menos popular do mundo”, disse Martin à revista Rolling Stone em uma entrevista publicada na quinta-feira. “Você nunca pode escapar. Você nunca pode vencer, se estiver apenas buscando a vitória. Quanto mais forte a luz, mais escura a sombra.”
Mas depois de décadas na estrada, Martin também compreende por que existe, às vezes, tanta polarização quando se trata de como a música de sua banda é recebida. Para Martin, o que os críticos externos dizem não pesa tanto quanto seu monólogo interior.
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“Quando estou falando essas coisas sobre paz mundial, também estou falando sobre meu próprio interior”, disse Martin. “É uma luta diária não se odiar. Esqueça os críticos externos, os internos também existem.”
É isso que ele disse que trabalha duro para neutralizar, motivo pelo qual as mensagens do tipo “kumbaya” do Coldplay ressoam mais com o próprio Martin.
O Coldplay está atualmente em sua turnê mundial Music of the Spheres, que deve continuar até 2025. Esta se tornou a turnê de maior bilheteria para uma banda de rock na história, vendendo mais de 10 milhões de ingressos e arrecadando mais de US$ 1 bilhão (mais de R$ 6 bilhões) em vendas de ingressos.
Com uma plataforma tão massiva, a missão do Coldplay agora é fazer um esforço consciente para “levantar a bandeira do amor como uma abordagem para todas as coisas” porque, como disse Martin, “não há tantas (bandas) que conseguem defender essa filosofia para tantas pessoas. Então nós fazemos isso.”
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Chris Martin reflete sobre amor e críticas em três décadas do Coldplay no site CNN Brasil.
