Karol Conká relembra BBB 21, fala de planos e do filho – 31/05/2025 – Celebridades

Uma mulher sorridente está sentada em um sofá azul. Ela usa um casaco bege e tem cabelo laranja em dreadlocks. A iluminação é suave e o fundo é escuro, destacando a modelo e o sofá.

São Paulo

Em 2021, o mundo de Karol Conká, 39, virava de ponta-cabeça após sua participação polêmica no Big Brother Brasil (Globo). Na época, as acaloradas discussões com Lucas Penteado a fizeram ser eliminada com a maior rejeição até hoje registrada no reality: 99,17%.

Apesar dos traumas, a cantora afirma que aprendeu com o que aconteceu e que hoje é uma pessoa mais equilibrada, muito por conta das “boas terapias” que faz. “Sinto que minha vida está bem roteirizada diante do que já vivenciei, então digo que estou numa das melhores fases, mais madura e confortável em ser quem eu sou”, diz.

Quatro anos depois e comemorando 25 anos de carreira, Karol afirma que conseguiu se reinventar e sair mais forte do “dilúvio” pelo qual passou. “Até hoje sou lembrada por isso, mas num lugar de mais carinho e empatia. Virei uma figura memética”, conta.

A cantora, que atualmente colabora e incentiva o filho, Jorge Conjota, a se lançar no mundo do rap, já prepara o que diz que será o melhor disco da carreira e fala da expectativa de tocar em grandes festivais. Confira abaixo as principais respostas da artista para os tópicos da conversa.


Três momentos de orgulho

“O primeiro foi o lançamento do disco ‘Batuk Freak’ (2013), um dos mais importantes da cena, num momento que consegui furar a minha bolha. O segundo momento foi quando lancei ‘Tombei’, em 2015. Nessa época atingi um maior público, virei apresentadora, fiz publicidade de grandes marcas, turnê na Europa e apareci mais. E o terceiro momento marcante foi quando, no ano de 2022, soltei o álbum ‘Urucum’, provando para todos que é possível passar por um dilúvio e se reinventar.”

Rejeição no BBB 21

“Meus traumas do passado foram superados à base de muita terapia. Sinto que minha vida está bem roteirizada diante do que já vivenciei, então digo que estou numa das melhores fases, mais madura, com mais equilíbrio e confortável em ser quem eu sou.”

Arrependimento

“Não me arrependo de ter entrado, foi uma grande experiência que trouxe conhecimento sobre humanidade. Não me chateio quando falam do BBB 21, pois foi uma edição e tanto, impossível de esquecer. Até hoje sou lembrada por isso, mas num lugar de mais carinho e empatia. Virei uma figura memética. Me enxergam como um ser humano que pode falhar. Não estou aqui para ser perfeita.”

Medo de cancelamento

“O público enxergou o quanto é cruel quando o telespectador exige dos outras qualidades que nem eles possuem. Vivemos em país hipócrita e é natural que outros famosos, ao entrarem no Big Brother, tenham medo. Mas quando temos uma boa terapia, apoio de pessoas que nos amam e autoconhecimento essa pressão fica mais leve. Todos estão sujeitos a julgamentos, o que não pode ser naturalizado é o ódio.”

Aprendizados

“Era um ano pandêmico e todos estavam querendo ver TV. Mas as energias estavam bagunçadas, pessoas perdiam pessoas pela Covid. O erro que cometi lá dentro, muita gente cometeria por desequilíbrio emocional. Brasileiro não é acostumado a ver mulheres tão autênticas sem medo de assumir erros e botar a cara. Usei as críticas para melhorar e não afundei. Apesar de triste, a experiência foi bonita.”

Novos projetos

“Pretendo fazer uma celebração e me conectar com novos artistas. Meu novo álbum ainda está numa fase embrionária. Quero fazer uma retrospectiva do que vivi, numa espécie de aquecimento para o disco. Será o melhor da minha carreira. Participei de um filme que em breve todos vão saber mais detalhes.”

Turnê e shows

“Vou tocar no Castro Festival [dia 21 de junho, no Vale do Anhangabaú, em SP] e vou convidar Boombeat e Linn da Quebrada para uma apresentação voltada ao acolhimento. E também no The Town [dia 6 de setembro, em Interlagos] quando convidarei AJulia Costa e Ebony, mulheres que são potência do rap.”

Filho cantor

“Estou a colaborar com esse sonho do Jorge Conjota, que se mostrou disposto a embarcar nessa aventura e ter uma carreira no rap. Ele já fez algumas apresentações comigo. Ele escreve, sabe ser artista, fica mais no estúdio lá em casa do que eu. Me sinto surpresa por ele, aos 19 anos, ter essa veia artística brilhante. Saímos juntos para rolês que se tornam laboratórios criativos.”

25 anos de carreira

“Quando eu olho para trás, me orgulho por ter me permitido fazer o que eu quis, ter trabalhado com pessoas que estavam na mesma vibração. Me orgulho da coragem que tive em resistir e de transformar minhas vivências em arte.”



Fonte ==> Folha SP

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